Universo,
pampa infinito,
Onde
rege bendito
O
patrão, nosso pai.
Galpão
de estância,
Querência
que habito
E
mateio contrito,
Lembrando
da infância
Na
tarde que cai.
Universo,
morada sem fim
Que
cabe, meio assim,
Inteiro,
debaixo do teto.
Galpão
de estância,
Abrigo
seguro, coxim
Da
estrela que brilha por mim
E
pulsa, à distância,
Em
meu coração inquieto.
Universo,
fim e começo,
Olvido
e endereço
Da
vida original.
Galpão
de estância,
Que
palmeio e conheço,
Onde
velo e adormeço,
É
peleja e constância,
E
morada final.
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